Araraquara

Com o objetivo de fortalecer o pensamento crítico e promover o diálogo entre estudantes e representantes do Judiciário, o SESI-SP realizou na última sexta-feira (30/05), às 10h, o quarto encontro do “Papo Supremo”, projeto desenvolvido pelo SESI-SP em parceria com o Departamento Jurídico da Fiesp (Dejur), com o objetivo de conectar alunos do Ensino Médio a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em debates sobre temas fundamentais da cidadania.

A convidada especial desta edição foi a ministra Cármen Lúcia, que participou de uma conversa com o tema: “Mundo do trabalho: o papel da mulher nos cargos de liderança”. A discussão visou fomentar reflexões sobre equidade de gênero, representatividade e os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho. O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube, com acesso aberto a todos os interessados.

Para participar do debate como representantes da escola, três alunas foram selecionadas: Nicole Ramos Costa (3º ano do Ensino Médio e curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas - SENAI); Maria Eduarda Bonifácio Rodrigues (3º ano do Ensino Médio e curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas - SENAI) e Isabela Alves Carpin (2º ano do Ensino Médio e curso técnico em Logística - SENAI). Todas são integrantes do Comitê Juventude Anti-Misoginia e foram indicadas por professores e colegas.

A Diretora da escola, Francica Casaut, reforça a importância do projeto do ponto de vista pedagógico e o papel transformador da escola na formação de cidadãos conscientes. “A escola é um recorte da sociedade e precisa desenvolver projetos que preparem nossos jovens para exercer a cidadania, buscar soluções para problemas sociais e fortalecer a democracia, sempre pautados em valores éticos. A participação dos jovens na política é essencial para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária”, ressalta a diretora.

“Projetos como o Papo Supremo são fundamentais para a formação integral dos nossos jovens. Ao promover o diálogo direto com autoridades e abordar temas relevantes para a sociedade, como a equidade de gênero e a presença da mulher em espaços de liderança, contribuímos para a construção de uma cultura de respeito, inclusão e combate à misoginia. Mais do que preparar para o vestibular ou para o mercado de trabalho, nossa missão é formar cidadãos ativos, éticos e comprometidos com a construção de um país mais justo e democrático. Quando os jovens têm voz e espaço para refletir criticamente sobre as desigualdades e os preconceitos ainda presentes na sociedade, eles se tornam protagonistas das transformações que queremos ver no mundo”, finaliza Ana Paula Correa de Morais, Gerente Regional do SESI.